quarta-feira, 22 de setembro de 2010

LATÊNCIA


Queres mesmo saber, vou persistir

Suportar tempestades, vou ficar...

Quando o sol me bater,

vou responder

Respirar todo ar que conquistar

Vou fazer meu calor me levantar

E seguir por aí e procurar

Cultivar o melhor que aparecer

Se doer, esperar a dor passar

Nunca mais desarmar o meu amor

Nem armar de morrer, nem me matar.


Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso



Ilustração: foto da Aurora Boreal

7 comentários:

  1. ....sigo sua poesia cavalgando num cavalo branco,o vento forte bate em meu rosto e bebo o néctar da natureza, meus cabelos se embaraçam em meus sonhos...

    ResponderExcluir
  2. Lindo poema Altair, ele é um grito de resistência!
    E eu vou segui-lo e também divulgá-lo por aí.
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. ALTAIR POETA,

    "AO ENTOAR DE TUA ALMA "LATÊNCIA",

    DESFALECÍ MEU CORAÇÃO NESSA LATENTE POESIA.."

    QUE SUAS CRIAÇÕES ATINJAM MUITAS GERAÇÕES PARA QUE APRENDAM A VOAR EM RITMOS QUE O AMOR ANELA.

    BEIJO GRANDY PRA TÍ DA LUASPECIAL.

    ResponderExcluir
  4. Poema maravilhoso,de uma sensibilidade ímpar, aliás, como todos os que escreve.Adoro!

    ResponderExcluir
  5. Oi, amigo poeta! adoreiii, tudo muito belo. Já estou te seguindo!!!
    Bjoo

    ResponderExcluir
  6. Olá, meu grande poeta ! amei, belos poemas !
    Já estou te seguindo com muito carinho !
    Beijinhos .... Araan

    ResponderExcluir