terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Consumação!

CONSUMAÇÃO

Se conheceram outrora

num tempo impróprio e incerto
queriam ficar bem perto
e dar-se um para o outro...


Estavam tão defasados,

separados,
proibidos,
que foram então atirados
distantes de alma e corpo.

Por várias vezes viveram,

em espaço e tempo diverso.

Esparsos se procuraram

desesperados de espera...

E quando, enfim, se encontraram

no céu, talvez no inferno

ou alhures no futuro,

tiveram tantos orgasmos,

paralelos, multiplados,

com espasmos de amor puro,

triloucos e superintensos,

que penso: se dissiparam...



Poema de Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso



Ilustração: "O Casal", de René Magrite.

9 comentários:

  1. Poemas lindos,lindos...
    Sentimento maior.Parabéns sempre, Grande Poeta!
    Dalva Contar

    ResponderExcluir
  2. Adorei seu blog.


    Voltarei mais vezes, posso?

    bjks

    ResponderExcluir
  3. Sim sim, for sure! Poesia é feita só para gatins-pingados-de ouro que nem ocê...sô!

    ResponderExcluir
  4. o que nasce no coraçao do poeta e vida e calor ! extase de um tempo que passa em segundos!

    ResponderExcluir
  5. adorei este poema.fala bem d algo vivido!! grande altair!!!

    ResponderExcluir
  6. Amei este poema... Maravilhoso!!!

    Seu blog está perfeito, lindo, encantador... feito para pessoas de extremo bom gosto.

    Parabéns!!!

    Bjoossss...

    Ana Gabriela

    ResponderExcluir
  7. Amei sua poesia.Vc parece escrever com a alma e sabe como ninguem expressá-la.Parabéns!!
    Krmem

    ResponderExcluir
  8. Parabéns, Altair! Hoje é dia da poesia,no entanto, se não fosse o poeta, ela não existiria! Todas suas poesias são lindas, porém, essa é minha predileta, por isso, deixo aqui meus cumprimentos, talentoso poeta!! Abração!

    ResponderExcluir