domingo, 20 de maio de 2012

Distâncias


DISTÂNCIAS


Pudesse, eu seria doce
e, se desse, desde o começo
de sede, eu viesse cedo
relendo o seu endereço.

E fosse avesso do avesso,
azul do tanto que houvesse
ousasse um gesto de gesso
num beijo gosto de festa.

e  nunca mais me esquecesse
feliz em todas as espécies...
Por mais que a vida nos perca
e a morte esperta nos pesque. 



Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso
Ilustr.: "A Convalescente", de Tamara de Lempicka.

12 comentários:

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  2. Altair querido amigo,estou bem.Como sempre teus poemas são lindos e este é um exemplo disso.Abraço!

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    1. Muito lindo seu poema, Altair!Aliás como todos são! Abraços!

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  3. E fosse avesso do avesso,
    querido amigos bem sabes tu que adoro poesia entao seus poemas sao sonhos a me perturbar,sucessos mil. abraços

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  4. "Distãncia". Muito lindo.Musical.Belo achado.Continue.

    Fernando Maioni

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  5. Olá amigo/poeta, que lindo poema você compartilha conosco! Estou passando para desejar uma semana abençoada! Saudade! Abraçosssssssssssss...

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  6. Amigo, com sempre...lindo..."Distância"...com gosto de saudade e encantamento...só quem ama...sabe...sente...e ama...ama...amando com jeito e gosto de saudade de minuto em minuto...sempre.
    beijo procê, meu amigo querido e talentoso.

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  7. Amo seus poemas meu amigo querido....as palavras te riem solto....e vc consegue fazer compasso com elas....linda cumplicidade vc e as letras...saudades!!!bjos

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