segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Amanhã de Névoa.

AMANHÃ DE NÉVOA


De muito minha que fostes
No pouco que me tivestes
Já sinto que te pertenço
E te peço, intenso, na prece!

Ficar aqui sem você
Judia, esfria, entristece...
Já te lembrar, dá prazer!
Aquiesço que me aqueces.

Lembro o teu corpo despido
Quando meus braços te vestem
Parece que está florido...
- Eu juro que resplandeces!

Quem sabe um dia aconteça
Que esqueças que me esquecestes
E outra vez me apareças
Com manhas que me amanhecem!


Altair de Oliveira - In- O Lento Alento



Ilustração: "Lírios", da artista plástica Galit Maxwell

4 comentários:

  1. E te lembrar me dá muito prazer,querido poeta,e quando me apareces eu também me amanheço!Desculpa
    a apropriação,não resisti!saudade de ti.O poema é lindo!bjs

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  2. belissimo poema !
    beijinhos, grande poeta !!!

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  3. maravilhoso este poema porque sai do sentimento de quem fas beijus altair...

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