sábado, 3 de setembro de 2011

O FIGURANTE SORRIDENTE
(Para Bia de Luna e Dante Alighieri)


Diante de Dante, Bia só me ria
Quando me via rir-lhe radiante
No mesmo instante, eu ressorindo lia
O riso lindo que Bia fazia...

De tão bonito inibia o Dante!


Eu no meu canto, Dante no seu canto
Cantava Bia que me via e ria
O riso dela, que era bela, ardia

Todos eternos céus de meus espantos

Pondo distantes os infernos de Dante.


E eu comedia o riso desmedido

Retribuído à Bia sorridente

Que prometendo o fogo dos amantes
Deixava Dante a cantar no seu canto

Enquanto eu, dissimulante, ria

Desinibindo rios que me ardiam

Pra nos lançar num mar de gozo eterno

e por ao léu o belo céu de Dante.




Poema de Altair de Oliveira - In- O Lento Alento

Ilustração: "Fantasia", de Jesus Fuertes.

4 comentários:

  1. puxa adorei d + meu querido amigo sempre maravilhosos seus poemas bjxssssssssss

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  2. ENTÃO CARA, NÃO CONSEGUI ENTENDER MUITO BEM, MAS TENHO A IMPRESSÃO QUE TEM UM ERRO ORTOGRÁFICO NO "RESSORINDO". ABRAÇOS.

    HUGO

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  3. Hi Hugo! It´s just impression, my character one! Maybe this poem was written only to drive you a litle bit confused and impressed so...hehe!How´s that? Kidding, my brother! Big hug!

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  4. Esta Bia é mesmo fogueteira. Musa dos poetas. E nesta brincadeira, Altair, encantadoramente, amei esse triângulo poético.

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