quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ave - Palavra


AVE-PALAVRA


A palavra quase falava
Furtava cores da vida...
Se lida, sinalizava
Asas que usava escondida
Se escrita se descompunha
E se punha toda ostensiva
Flertando desinibida,
Expondo vários sentidos
Somente para despertar
A voz que quer ser servida
E voar na vez de ser vida
Rindo e mostrando as vergonhas
Vibrando em festa no ouvido!!!


Altair de Oliveira - In: O Lento Alento

6 comentários:

  1. Ah, que seria a vida de um Poeta, se não fosse a metalinguagem.! Né, Altair!
    Parabéns, pela bela poesia!

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  2. Hummmm, tem razão Luíz, em nosso tempo a poesia tem e tem se debruçado sobre si mesma! Nem sei se isto sempre é bom...hê! Mas este poema especificamente é para celebrar determinadas palavras que se destacam dentro de um texto como se tentassem interação com a vida real, uma coisa que, confesso, me acontece com frequência! Thanks!

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  3. Hello!! Não lembro se já nos encontramos em algum Sarau. Mas tu tem contato com os Poetas Virtuais de São Paulo (Musa, Penelope, Sir Lancelot, Sonhador e Cia?). Estive fora do convivio literário por mais de 3 anos. E meus contatos parecem ultrapassados. vamos manter contato: dream_fantasy@ig.com.br (serve para o Facebook também). Uma ótima semana. Conde

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  4. Palavras...interessante seu poema,muito bom mesmo! Você é o poeta.Bjs...

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  5. Obrigada, por sua visita e pelo prazer de ler seus poemas...com carinho estarei sempre de volta.
    Abraços,

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