
AO FIO DA MEADA
Queremos do mesmo sonho
e não sabemos
buscar urgentes e unidos
o mesmo prêmio
Que ponha fim ao cansaço
que escadeira
e esclareça o real,
tão obsceno!!!
O que castre o poder
daqueles que atrofiam
e que desintegre as idéias
que aprisionam
e que ponha à procura
os que esperam...
Mas que faça encontrar
os que procuram.
E que traga a colheita
aos que cultivam
para que tudo entre todos
se reparta
até que nas mesas fartas
falte a fome...
e a vontade de rir
assalte as caras.
Altair de Oliveira – In: “Curtaversagem ou Vice-versos”.
Ilustração: o mural "Guerra", de Cândido Portinari.
Belíssimo poema!
ResponderExcluirQue a arte floresça sempre em todas
as realidades.
Altair,parabéns pelos blogs.
Dalva Contar.
Hey Dalva: dizem que a arte é um lenitivo para as asperezas da vida, né? Um Lento Alento, eu diria! Thanks pelo carinho, poeta!
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