AMANHÃ DE NÉVOA
De muito minha que fostes
No pouco que me tivestes
Já sinto que te pertenço
E te peço, intenso, na prece!
Ficar aqui sem você
Judia, esfria, entristece...
Já te lembrar, dá prazer!
Aquiesço que me aqueces.
Lembro o teu corpo despido
Quando meus braços te vestem
Parece que está florido...
- Eu juro que resplandeces!
Quem sabe um dia aconteça
Que esqueças que me esquecestes
E outra vez me apareças
Com manhas que me amanhecem!
Altair de Oliveira - In- O Lento Alento
Ilustração: "Lírios", da artista plástica Galit Maxwell
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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E te lembrar me dá muito prazer,querido poeta,e quando me apareces eu também me amanheço!Desculpa
ResponderExcluira apropriação,não resisti!saudade de ti.O poema é lindo!bjs
belissimo poema !
ResponderExcluirbeijinhos, grande poeta !!!
Adorei reler esse... Abração
ResponderExcluirmaravilhoso este poema porque sai do sentimento de quem fas beijus altair...
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