CONSUMAÇÃO
Se conheceram outrora
num tempo impróprio e incerto
queriam ficar bem perto
e dar-se um para o outro...
Estavam tão defasados,
separados, proibidos,
que foram então atirados
distantes de alma e corpo.
Por várias vezes viveram,
em espaço e tempo diverso.
Esparsos se procuraram
desesperados de espera...
E quando, enfim, se encontraram
no céu, talvez no inferno
ou alhures no futuro,
tiveram tantos orgasmos,
paralelos, multiplados,
com espasmos de amor puro,
triloucos e superintensos,
que penso: se dissiparam...
Poema de Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso
Ilustração: "O Casal", de René Magrite.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
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Poemas lindos,lindos...
ResponderExcluirSentimento maior.Parabéns sempre, Grande Poeta!
Dalva Contar
Adorei seu blog.
ResponderExcluirVoltarei mais vezes, posso?
bjks
Sim sim, for sure! Poesia é feita só para gatins-pingados-de ouro que nem ocê...sô!
ResponderExcluiro que nasce no coraçao do poeta e vida e calor ! extase de um tempo que passa em segundos!
ResponderExcluiradorei este poema.fala bem d algo vivido!! grande altair!!!
ResponderExcluirUau, que poema!
ResponderExcluirAmei este poema... Maravilhoso!!!
ResponderExcluirSeu blog está perfeito, lindo, encantador... feito para pessoas de extremo bom gosto.
Parabéns!!!
Bjoossss...
Ana Gabriela
Amei sua poesia.Vc parece escrever com a alma e sabe como ninguem expressá-la.Parabéns!!
ResponderExcluirKrmem
Parabéns, Altair! Hoje é dia da poesia,no entanto, se não fosse o poeta, ela não existiria! Todas suas poesias são lindas, porém, essa é minha predileta, por isso, deixo aqui meus cumprimentos, talentoso poeta!! Abração!
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