HERÓIS & DIAS AMENOS
Temos que a vida não dói.
- Viver é tudo que temos!
Ao menos somos os heróis
Da história que nos fazemos.
E, enquanto o tempo nos rói,
Tecemos planos de engenhos...
Vamos em busca de sonhos
Usando de asas e de remos.
Galgamos sobre o passado
Buscando os dias amenos
Tememos sobre o futuro
Que nem sabemos se temos
Jogamos os nossos melhores
Tentando ganhos pequenos
Treinamos poses de heróis
Da história que nós queremos!
Enfim, nós somos assim:
Restos de tudo que fomos
Mas sempre somos heróis
Da história que nos contamos
Nos cremos por maiorais
Que, ao certo, um dia seremos
Morremos sempre no fim...
- Fingimos que não sabemos!
Altair de Oliveira - In- O Lento Alento
Ilustração 1: Foto de painel de cerâmica de Poty Lazarotto;
Ilustração 2: Foto de arte rupestre.
quarta-feira, 9 de março de 2011
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"Morremos sempre no fim...
ResponderExcluir- Fingimos que não sabemos"
Essa fingida aí sou eu, rsrs.
Brinco com a morte de esconde esconde.
Quem achar primeiro leva o outro, rs.
Mesmo num poema sério [e belo]
eu consigo pingar humor.
Acho que vou morrer no meio de um sorriso do tamanho da cara,
eu mereço isso, rsrs.
Bitokitas, amigo querido, e voltarei mais vezes, pode contar com isso!
Seja muito bem-vinda, Elza! Bem teu este jeitinho maroto de tocar a vida...hê!
ResponderExcluirSomos heróis sem máscaras e capas... se bem que, na atual conjuntura, máscaras até caem e fazem bem ou bens (rsss).
ResponderExcluirMuito bom velho guerreiro das letras.
" Vamos em busca de sonhos
ResponderExcluirUsando de asas e de remos "
e assim vamos remando em busca dos nossos sonhos...
adorei este poema....
maravilhoso....
:D
Gostei!
ResponderExcluirQuerido amigo, não estou conseguindo te segui...bj
ResponderExcluir"Morremos sempre no fim...Vc sabe como isso mexeu comigo amigo,vc ja me conheçe e sabe minha vida ,que as vezes o fim chega no começo.Bj enorme nesse coraçãozão
ResponderExcluirBoa poesia, há uma grande sonoridade, poesias do cotidiano lembram o Carlos Drummond de Andrade, se permite apenas uma sugestão o título poderia ser "cotidiano" achei que o título ficou muito grande, no mais a perfeição de sempre.
ResponderExcluirAbraços
Hugo
Oi Poeta! Agora sim...consegui deixar um recado...essa poesia é um convite a reflexão...mais uma vez PARABÉNS!!!
ResponderExcluirMuitíssimo grato, Hugo! Mas o Drummond fazia poemas com menos musicalidade que o meu, eu creio nisso...hehe! Este poema especificamente trabalha uma idéia do americano Paul Auster que é mais ou menos assim: "todos nós, queiramos ou não, fazemos literatura todos os dias quando, a partir de que acordamos começamos a compor novamente o nosso próprio personagem, o herói de nossa história, blablablá...". Não tive portanto intenção de trabalhar o cotidiano aí, o que tive foi intenção de colocar este título dúbio, que quer mais ou menos dizer: "cada dia que gastamos procurando um dia ameno em nossas vidas é verdadeiramente um dia a menos...". Mas literatura não trata de verdades, fica então o bendito dito pelo não dito! Grande abraço, brother!
ResponderExcluir"Tememos sobre o futuro, que nem sabemos se temos"...porque tanto temer, se o tempo não podemos controlar e as ligações são tantas que dos instantes terminamos por vezes reféns?!Bela poesia Altair! Um Beijo
ResponderExcluirGrande poeta, gostei...
ResponderExcluirMorremos sempre no fim...
- Fingimos que não sabemos!
lindissimo....parabéns!!
Lindo seus poemas, Altair!Sempre encantando com suas belíssimas palavras! Parabéns por seu talento e sensibilidade que passa ao escrever! Abraços: Márcia. (Acho que consegui postar!!Rsrsrs)
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