DESANDANÇAS
perto de
estar descontente
busco no
todo e no sempre
tomar um
tento do incerto.
Esgrimo
por entre as gentes
conserto
meus desconcertos
e eu
tento, de todo jeito,
manter um
sonho por perto...
Disfarço
meus embaraços,
enfrento
mil contratempos
Num tempo
de pouco tempo
Contemplo
o pouco que faço.
Mas inda
trago esperanças
que a
sorte um dia me alcance
onde,
apesar de impedâncias,
eu possa
dançar...e não dance!
Poema de: Altair de Oliveira, In: "O Lento Alento".
Ilustração: foto de estatueta de "Degas".
Altair de
Oliveira - In- O Lento Alento
Nossa parabéns Altair que lindo!!!
ResponderExcluirSinto empenho em segurar a esperança,muito bom!
beijos amigo.
O autoconhecimento,a avaliação, as dúvidas sobre nós mesmos.Mas, a esperança e a fé inerentes a todo ser humano. Uma descrição magistral,Poeta! Abraços. Dalvíssima.
ResponderExcluirHey meninas, thanks so much pelo carinho! Este poema é mesmo uma viagenzinha ao próprio interior...hê!
ResponderExcluirMuito bom!! É esta a verdade nua, e nossa, que nos reveste. o impasse
ResponderExcluirentre as nossas aspirações e as realizações destas.. se a vida nos nega uma dádiva, por certo lamentaremos a nossa falta de sorte.. se parte de nós, a recusa, fica a calma, o conforto do encontro, a certeza da esperança. Amo o seu pensamento!!
Beijos, beijos..
Julia.